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Mas afinal o que é o parceiro ideal, o príncipe encantado?

Rodrigo Moita de Deus, autor do livro "Será que as Mulheres ainda Acreditam em Príncipes Encantados?" (Bertrand Editora), levanta uma ponta do véu deste mistério:

“Há tantos príncipes no mundo quantas as mulheres que com eles sonham. O homem perfeito é algo íntimo, pessoal e intransmissível.”
A descrição destes homens ideais e perfeitos estará, assim, sujeita a preferências pessoais – há quem goste dos louros de olhos azuis, as que prefiram os morenos de olhos escuros e quem goste de variar. Contudo, deve ser sempre “atencioso, suficientemente forte para as proteger, mas muito meigo ou carinhoso, com a preocupação de as fazer felizes”, acrescenta o autor, defendendo que o príncipe encantado é um dos maiores mitos da condição feminina. “Uma lenda que vem desde os tempos da Idade Média, e que faz cada vez mais sentido nesta nossa sociedade urbano-depressiva.”

Agora eu escrevo: o problema é encontrá-los uma vez que estes já não aparecem montados nos lindos cavalos brancos e as máscaras não se usam só no carnaval. (eh eh eh eh)